Aqui vai uma estatística surpreendente: o processo de contratação para cargos de tecnologia leva, em média, 50% mais tempo do que para outras funções.
O setor de tecnologia está se expandindo a passos largos, mas junto com esse progresso, vem um desafio significativo para as empresas: preencher vagas de tecnologia tem se tornado uma verdadeira saga, que demanda tempo e esforço extraordinários. Já se perguntou qual é o verdadeiro custo das vagas de tecnologia não preenchidas?
Para contextualizar, nos Estados Unidos, os empregadores levaram, em média, 66 dias para contratar um novo profissional de TI, enquanto outras contratações demandaram cerca de 43 dias.
Essa diferença não só revela a complexidade de encontrar talentos altamente especializados, mas também aponta para um problema que afeta empresas em todos os setores e tamanhos.
Neste artigo, vamos mergulhar fundo nas reais consequências e no preço que as empresas pagam ao não preencherem essas posições estratégicas. Descubra como essa escassez de talentos pode estar impactando sua empresa e explore possíveis soluções para enfrentar esse desafio.
Quanto custa uma vaga de tecnologia não preenchida?
Acredite ou não, a indústria de tecnologia conta com nada menos que 263.586 vagas não preenchidas, acumulando um custo de mais de US$ 20,1 bilhões aos cofres das empresas. Entretanto, essa é apenas a ponta do iceberg – nós nem começamos a falar sobre os custos invisíveis associados às vagas de tecnologia não preenchidas.
É compreensível que, neste cenário, as empresas lutem para que essas funções sejam preenchidas o mais rápido possível. No entanto, uma única contratação ruim pode custar até 30% do salário anual do funcionário.
Você pode até não perceber, mas os efeitos das vagas de tecnologia em aberto por longos períodos não se restringem apenas ao aspecto financeiro e podem afetar sua empresa de maneiras sutis, porém significativas.
Essas são apenas algumas das várias armadilhas escondidas por trás das posições não preenchidas que merecem sua atenção:
Horas extras, desmotivação e queda na produtividade
Enquanto as vagas de tecnologia permanecem vazias, os profissionais da equipe são forçados a vestir diversos “chapéus” e lidar com uma avalanche de tarefas. A demanda crescente sobrecarrega a todos, levando ao acúmulo de horas extras e um esgotamento que ameaça a motivação.
O resultado? Queda na produtividade, erros se acumulando e funcionários desengajados.
A incerteza sobre quando a posição será preenchida gera dúvidas sobre a capacidade da empresa de atender às necessidades do time e manter um ambiente saudável.
Aos poucos, essa avalanche de trabalho afeta também a dinâmica da equipe e a retenção de talentos. A sobrecarga leva os profissionais a questionarem se vale a pena permanecer, enquanto outras empresas parecem oferecer melhores condições.
Em resumo, a falta de preenchimento das vagas de tecnologia não é apenas um problema financeiro e operacional. Ela mina a motivação, a energia e o bem-estar de todo o time.
Acúmulo de bugs e prejuízo à experiência do cliente
A escassez de talentos e as vagas de tecnologia não preenchidas não afetam apenas a produtividade e a motivação da equipe, mas também têm um impacto direto na experiência do cliente.
À medida que os profissionais da equipe lutam para lidar com as demandas crescentes e o acúmulo de tarefas, a atenção aos detalhes pode diminuir inevitavelmente. A falta de recursos e expertise adequada pode levar ao aumento de bugs e erros no desenvolvimento de produtos e sistemas.
Esses problemas podem ser identificados e corrigidos mais lentamente devido à escassez de pessoal qualificado, resultando em produtos finais com menor qualidade e funcionalidades comprometidas.
Consequentemente, a confiabilidade dos produtos é afetada pelos bugs e erros, impactando negativamente a equipe de suporte ao cliente. Isso pode resultar em tempos de resposta mais longos, insatisfação do cliente e, em casos extremos, a perda de clientes fiéis.
Vagas abertas aumentam seu custo de contratação
É um erro comum subestimar o impacto real das vagas não preenchidas nos custos de contratação. Na verdade, estamos falando de algo muito mais amplo do que apenas salários.
Pense em todo o tempo e esforço investidos por você e sua equipe de RH: filtrando currículos, conduzindo entrevistas, pesquisando perfis no LinkedIn e, muitas vezes, enviando convites que acabam sem resposta. E isso é apenas o começo.
À medida que os ciclos de recrutamento se estendem, os custos aumentam consideravelmente. A divulgação da vaga em diversos canais, as taxas de agências de recrutamento e a implementação de várias estratégias para atrair talentos podem causar um impacto significativo nas suas finanças.
Além disso, quando uma posição permanece aberta por um período prolongado, a pressão sobre o RH e as equipes de tecnologia aumenta. À medida que a vaga se torna mais urgente e as equipes de tecnologia se esforçam para “apagar incêndios”, é comum que as empresas inflacionem os salários na tentativa de preencher essas posições.
Uma coisa é certa: não subestime as implicações financeiras de deixar vagas em aberto. Além dos números visíveis, como os salários, existem custos indiretos que podem comprometer seriamente seu orçamento.
Custo de oportunidade e perda de vantagem competitiva
Cada vaga não preenchida se torna uma brecha no caminho do crescimento e da inovação da sua empresa – uma brecha que os concorrentes estão ansiosos para aproveitar.
Quando uma empresa não tem pessoal suficiente para lidar com suas operações de maneira eficaz, ela fica em modo de sobrevivência. Boas ideias são colocadas de lado ou até mesmo esquecidas, deixando de investir tempo e recursos em novas iniciativas que poderiam impulsionar seu crescimento.
Em mercados onde agilidade e resposta ágil às demandas do mercado são fatores críticos, vagas não preenchidas podem transformar oportunidades promissoras em uma desvantagem competitiva, deixando a sua empresa atrasada na corrida contra a concorrência.
Como calcular o custo de não contratar?
Embora possa parecer contraintuitivo, atrasar o processo de contratação na tentativa de economizar custos pode, a longo prazo, levar a despesas consideráveis para a empresa.
A decisão de adiar uma contratação muitas vezes é motivada pela preocupação com os custos imediatos associados à busca e contratação de um novo membro da equipe. No entanto, essa economia aparente pode resultar em efeitos negativos duradouros.
Fazer as contas pode ajudar a esclarecer os custos reais de cargos não preenchidos. Mas mesmo com esse trabalho, a menos que os resultados de sua análise atinjam um ponto sensível, seus apelos para contratações mais rápidas ainda podem cair em ouvidos surdos.
O segredo está em encontrar a dor: estabeleça conexões entre cenários da sua empresa e o impacto da falta de pessoal em iniciativas tecnológicas cruciais ou nos custos mais altos vinculados a contratações temporárias. Essa conexão pode ser essencial para convencer um CIO, CFO ou Diretor de TI a agir.
Aqui estão algumas abordagens que podem ajudar a mensurar o custo das vagas de tecnologia não preenchidas:
1. Receita perdida:
Divida a receita total da empresa pelo número de funcionários e, então, divida novamente pelo número de dias úteis por ano (220) para determinar a receita perdida diariamente para cada posição não preenchida.
As perdas de receita podem ser maiores para funcionários que ocupam posições de alto impacto, como gerentes de produto ou engenheiros de software. Utilizar um multiplicador salarial simples entre um e três é uma maneira eficaz de avaliar a receita perdida por posição não preenchida.
Cálculo: (Receita anual / número de funcionários) / 220 dias úteis X multiplicador 1, 2 ou 3 X dias médios de contratação
2. Lucros perdidos:
O lucro por funcionário, também conhecido como lucro líquido por funcionário, informa quanto lucro cada um de seus funcionários traz ao longo de um determinado período. Teoricamente, quanto maior for sua renda líquida por funcionário, mais eficiente será sua empresa.
Cálculo: (Lucro anual / número de funcionários) / 220 dias úteis X dias médios de contratação
3. Sucesso/Fracasso de projetos:
Este não é um cálculo, mas uma dica que pode ajudar: gerentes de projeto costumam usar alguns parâmetros de referência para monitorar o desempenho ao longo de um projeto. Esse profissional provavelmente consegue estimar o impacto financeiro da falta de desenvolvedores e ou de habilidades específicas.
Se você não tiver acesso a essa informação, apresentar um cenário de negócios geral pode ser suficiente. Por exemplo, de acordo com um estudo do Project Management Institute, a falta de talentos prejudica 40% dos esforços de implementação de uma estratégia.
Na verdade, 20% dos gestores afirmam ter aumentado o número de funcionários após o fracasso de um projeto. Mas por que esperar? Preencher posições abertas hoje pode garantir o sucesso do seu negócio amanhã.
4. Aumento da rotatividade:
Evite essa abordagem, a menos que as pessoas estejam saindo devido a longas horas de trabalho ou frustração com a falta de pessoal.
No entanto, se a rotatividade estiver aumentando, apresente dados de entrevistas de desligamento e pesquisas de clima, seguidos de uma estimativa dos custos totais da rotatividade.
Embora o custo exato da rotatividade varie, alguns estudos estimam que o custo médio de substituição de um funcionário seja em média de 6 a 9 meses do salário da posição. Para cargos de tecnologia, o custo salta para 100 a 150% do salário – e pode chegar a 213% do salário para vagas de C-suite.
Superando o desafio das vagas abertas
Mais do que nunca, é fundamental entender que as vagas de tecnologia não preenchidas têm um preço – um preço que vai além dos salários e impacta a saúde geral da empresa.
O peso do trabalho adicional, a desmotivação e os erros gradualmente corroem a energia das equipes de tecnologia, minando a colaboração e a retenção de talentos. A qualidade do produto final também não escapa ao impacto, à medida que a pressão sobre uma equipe reduzida resulta em erros, bugs e, em última análise, em clientes insatisfeitos.
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Lembre-se de que cada vaga não preenchida é uma oportunidade perdida e um desafio a ser superado. Portanto, não subestime o poder de uma contratação mais eficiente e o papel crucial que desempenha no sucesso da sua empresa.
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