Desde os primórdios da humanidade, acuados em nossas cavernas, já nos debatíamos em dúvidas que se repetiriam durante a evolução. Do dilema shakespeariano de Hamlet sobre ser ou não ser ao questionamento pop-existencialista do The Clash em Should I Stay or Shoud I go, continuamos por aí desafiando os pontos de interrogação.
É claro que estendemos as nossas hesitações ao campo corporativo, especialmente com a revolução tecnológica que nos deu acesso a um vasto volume de informações e derrubou convicções, processos e barreiras geográficas. Isso tudo impactou diretamente o trabalho de recrutamento, em especial na área de TI.
Contratar um desenvolvedor para o time ou apostar em um freelancer, como provoca o título deste post, é uma dúvida que bate à porta diariamente de muitas empresas. E, para variar, não existe resposta pronta. Como, aliás, não existe na maioria das questões ligadas à área de RH. Sim, temos aqui praticamente um spoiler! Afinal, estamos falando de pessoas. Em outras palavras, de complexidade.
Acertar nessa escolha vai depender da combinação de uma série de fatores, que mudam bastante de empresa para empresa, de projeto para projeto, de gestor para gestor, de time para time, de budget para budget. É isso que vamos dividir com você aqui. Adiantamos que o assunto é polêmico, divide opiniões, instiga confrontos e alimenta diferenças entre crenças enraizadas e ways of life.
Resolvemos que o melhor é ajudar o nosso leitor a tirar as suas próprias conclusões. Por isso, vamos listar os prós e contras entre trazer para o time um desenvolvedor com carteira assinada ou optar por um freelancer, segundo as interpretações de uma série de especialistas.
Preparando o terreno
Antes de mais nada, é preciso mergulhar com vontade nas reais necessidades da organização, identificá-las, discuti-las, defini-las e, aí sim, bater o martelo. É como escolher as sementes (pessoas) que você vai lançar ao solo (ambiente de trabalho) e determinar os recursos (nutrientes) que você está disposto a investir para uma boa colheita (resultados). É fundamental que você tenha, do modo mais claro possível, as habilidades e as competências do profissional com chance de se ajustar com precisão máxima aos requisitos da vaga. Opa! Não esqueça de regar (estimular a criação de canais de comunicação para updates e feedbacks). Organizando isso tudo, já temos um bom direcionamento.
Feito o check-list inicial, vamos em frente! Sabemos que a tarefa é para os fortes, tanto que elaboramos um post específico sobre como enfrentar a complexidade na contratação de devs.
Confrontando contratados e freelancers
Há vários pontos a serem levados em conta, mas se formos selecionar aqueles que são citados de forma mais recorrente em reflexões sobre contratados Vs. freelancers, destacamos os seguintes:
A expertise pode ser considerada o ponto o número 1 do ranking de temas que ajudarão na decisão. Freelancers trabalham com uma série de clientes em um escopo grande de projetos, o que amplia seus conhecimentos. Ponto para eles! Mas devs que trabalham de forma dedicada, por sua vez, têm mais chance de se aprofundar no projeto, mais condições de priorizá-lo e, assim, maior propensão a alavancar resultados diferenciados para o time e a empresa.
Outro item para pesar bastante: a disponibilidade. A condição de freelancer faz com que o profissional se envolva em vários projetos simultaneamente, podendo ocasionar problemas de entrega. É preciso organização para lidar com os prazos, o que é uma dificuldade para muitas pessoas.Os devs fixos trabalharão também com deadlines apertadas, porque isso faz parte da rotina da programação, mas estarão focados no projeto e tendência a estar mais disponíveis, por exemplo, para mudanças de última hora, viradas de versões e resoluções de bugs de forma mais rápida e eficiente.
Ponto essencial: a comunicação. Dar e ter feedbacks constantes. A não ser que você tenha identificado um freelancer muito disposto a fazer updates sobre o trabalho (aliás, se encontrou, pense se não seria o caso de contratá-lo já!), incentive a comunicação – seja para contratados ou temporários. Esse ponto está mais ligados a características pessoais do que ao tipo de contratação. E cabe ao gestor criar essa cultura.
Outro fator de peso apontado é a segurança, caso o profissional tenha que lidar com informações importantes que a empresa queira manter protegidas. Não dá para assegurar que o profissional contratado não vá deixá-lo em maus lençóis. Na verdade, quem vê carteira de trabalho não vê coração, e é claro que há por aí freelancers bem mais confiáveis do que alguns integrantes fixos de equipe. Mas se a segurança é importante, melhor manter o projeto internamente.
Budget, sim, sempre ele. Se o seu $$$$ é reduzido, optar por um freelancer pode ser a solução. Existe o mundo ideal e o mundo real, a gente sabe. Cada um sabe onde o bolso dói. E, de todos os itens anteriores, esse é o que praticamente se resolve com um sim ou não.
Outros: vimos que há questões subjetivas que ajudam a decisão. Por sorte, a tecnologia permite avaliações psicológicas que indicarão características como proatividade, criatividade, facilidade de relacionamento e clareza. São talentos que você certamente sabe a importância de valorizar, independentemente de se tratar de contratado ou freelancer.
Jairon Rubinstein, CEO da Rubinstentech, empresa de consultoria na área de programação, tem um jeito mezzo-racional mezzo-emocional de fazer as suas escolhas. E num guest post para a How Design ele diz que se você tem em casa um desenvolvedor de pelo menos 5 anos de bons serviços prestados, e que nesse período tenha entendido que é fundamental para um talento unir tecnologia, design e business, parabéns. E seja rápido. Segure esse talento, porque reúne competências raras!
Uma dose de tecnologia, por favor!
São tantos pormenores, mitos e dúvidas em recrutamento de desenvolvedores, que suspiramos aliviados ao encontrar quem possa nos poupar das ciladas no caminho e permitir que a gente foque no nosso core-business!
Tomás Ferrari, CEO da GeekHunter, plataforma inteligente de recrutamento, sugere que se invista em tecnologia para simplificar e tornar mais eficaz o processo de atração e seleção de desenvolvedores de qualidade. Para isso, a plataforma coloca a inteligência artificial à disposição do pessoal de RH para otimizar esse trabalho. O resultado?
Vejamos: e se você pudesse receber uma listagem pré-selecionada de talentos para a vaga em aberto, com as competências e habilidades devidamente classificadas e contar com sistemas de recomendação inteligentes? Pois é o que a GeekHunter faz! Imagina receber profissionais já testados e o mais próximos possível do que você procura!
E tem mais: utilizar plataformas como a Geekhunter pode reduzir praticamente à metade o tempo do seu processo de seleção. Recapitulando, é mais agilidade, economia e assertividade na identificação e contratação dos melhores profissionais tech \o/
Anota aí a expressão-chave: automatização do recrutamento, um diferencial que no processo seletivo tem o poder de reunir apenas a elite dos profissionais de TI para a sua avaliação – e já com grande parte daquelas dúvidas que vimos anteriormente resolvidas.
Conclusão: Escolha Certa com a GeekHunter
Contratar programadores, sejam internos ou freelancers, é uma decisão crucial para o sucesso do seu projeto. Com a GeekHunter, você simplifica o processo, encontra profissionais de alto nível e evita problemas de alinhamento e qualidade. Se o objetivo é contar com uma equipe eficiente, comprometida e pronta para entregar resultados, a GeekHunter é o seu parceiro ideal.
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