Ter claro quais são as diferenças entre back end e front end é um dos primeiros passos para realizar contratações bem sucedidas de pessoas desenvolvedoras. Afinal, esses são os tipos de programadores mais demandados pelo mercado atualmente.
Em suma, há muitas categorias nas quais um profissional da área de desenvolvimento pode se encaixar. E, para cada uma delas, há qualificações e experiências específicas que precisam fazer parte do currículo.
Com tantos pormenores, é natural que algumas empresas fiquem confusas na hora de abrir uma vaga. Pensando nisso, explicaremos a partir de agora o que cada um desses desenvolvedores faz, incluindo as linguagens de programação que devem dominar.
Vem com a gente!
Diferenças entre back end e front end
O que faz um desenvolvedor front-end?
A melhor forma de entender as diferenças entre front-end e back-end é conhecendo o que cada tipo de programador faz. Então vamos começar por aí!
O front-end é o desenvolvedor que atua na modelagem da interface de um software, site ou aplicativo. É ele, portanto, quem desenvolve toda a parte que fica visível para o usuário.
Em outras palavras, praticamente tudo que é possível visualizar, clicar ou ter qualquer outro tipo de interação em um software, site ou aplicativo, foi feito pelo front-end.
Sendo assim, se a sua equipe de programadores precisa de alguém que cuide de aspectos mais relacionados ao layout e à interação direta do usuário com a plataforma, o desenvolvedor front-end é o talento mais indicado.
O que um desenvolvedor front-end deve saber?
Mais do que saber o que um front-end faz, é importante que você também tenha em mente quais são as habilidades e conhecimentos que esse profissional deve ter.
Afinal, na hora de iniciar um processo seletivo, essa noção fará toda a diferença na construção de um job description realmente assertivo.
Em primeiro lugar, o desenvolvedor front-end deve dominar algumas linguagens específicas. As principais são:
- JavaScript: linguagem de programação que permite trazer mais dinamismo e interação às páginas;
- HTML: linguagem de marcação utilizada para definir estruturas, formatos, maneiras de exibição e padrões em páginas Web;
- CSS: linguagem de design gráfico usada, principalmente, para adicionar estilo a um documento web.
Também é importante que o front-end possua noções gerais sobre UI (interface do usuário), UX (experiência do usuário) e Design, além de familiaridade com frameworks e bibliotecas como AngularJS, JQuery, Backbone, Foundation e outros.
O que faz um desenvolvedor back-end?
Para que as diferenças entre front-end e back-end fiquem enfim claras, chegou a hora de entender qual é o papel desse segundo tipo de desenvolvedor. Vamos lá?
Ao contrário do front-end, que cuida da parte visível do sistema, o back-end é quem cuida do que acontece nos “bastidores”.
É ele, portanto, quem trabalha nos bancos de dados, scripts e arquitetura de sites, softwares e aplicativos, a fim de garantir que toda a parte interna funcione corretamente – o que reflete, também, na experiência do usuário.
Entre as atividades realizadas por esse profissional, estão a aplicação de regras de negócio e o estabelecimento de conexões entre sistemas e dados para determinar uma funcionalidade.
Sendo assim, sempre que houver a necessidade de comunicar um projeto com um servidor e triangular essas informações com o usuário, é ao back-end que a sua empresa precisará recorrer.
O que um desenvolvedor back-end deve saber?
Como você viu até aqui, desenvolvedores back-end e front-end possuem responsabilidades bem diferentes dentro de um projeto. Justamente por isso, eles também precisam reunir conhecimentos distintos.
No caso da pessoa que atua como back-end, é esperado domínio sobre ao menos uma das seguintes linguagens de programação:
- Java;
- Python;
- PHP;
- Ruby;
- C#;
- Swift
Para além das linguagens mencionadas acima, também é importante conhecer tecnologias de gerenciamento de banco de dados, como MySQL, MongoDB, Oracle e SQLServer.
Entender sobre o manuseio de servidores (Apache, Nginx, IIS, Microsoft IIS e similares) e mecanismos de armazenamento em cache (como Memcached e Redis) também são habilidades que contam para o desempenho da função.
Neste ponto, vale destacar o seguinte: existem profissionais que dominam as habilidades necessárias para trabalhar tanto no back-end quanto no front-end. Conhecidos como full-stack, eles são altamente desejados pelas empresas!
Levando o nível de senioridade em consideração
Agora que você já sabe quais são as principais diferenças entre front-end e back-end, queremos chamar a sua atenção para o seguinte: as habilidades que esses profissionais possuem tendem a variar de acordo com o tempo de experiência deles na função.
Isso significa que, para realizar contratações realmente alinhadas ao que a sua empresa busca, também é necessário entender o que você pode esperar de devs back-end e front-end em cada nível de senioridade (Júnior, Pleno e Sênior).
Para ajudá-lo nesta frente, preparamos uma lista com as principais características que os desenvolvedores possuem em cada fase da jornada profissional.
Vale dizer que elas não são uma regra exata, mas sim uma média do que o mercado tende a buscar em cada perfil e que, portanto, pode oferecer um norte interessante para a sua empresa.
Acompanhe:
Júnior
- Média de 0 a 3 anos de experiência na área;
- Conhecimento teórico sobre TI, de forma geral;
- Domínio dos recursos básicos da linguagem que irá utilizar;
- Capacidade para corrigir pequenos bugs;
- Conhecimento sobre as tecnologias mais recentes;
- Disposição para aprender.
Pleno
- Média de 5 anos de experiência na área;
- Experiência em projetos dos mais variados tipos;
- Capacidade para configurar o ambiente de dev sozinho e criar códigos legíveis;
- Habilidades de otimização de código para torná-lo mais eficiente;
- Capacidade de encontrar bugs e propor plano de ação para correção;
- Disposição para ensinar o que sabe e aprender coisas novas.
Sênior
- Mais de 8 anos de experiência na área;
- Capacidade de construir e implementar sistemas do início ao fim;
- Habilidade analítica de encontrar brechas em grandes projetos;
- Capacidade para delegar tarefas e desenvolver novos talentos;
- Extenso conhecimento teórico e prático sobre os mais diversos assuntos de tecnologia.
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Se você chegou até aqui, é bem provável que já tenha uma ideia mais clara sobre o tipo de desenvolvedor que a sua empresa precisa neste momento, certo?
Se você respondeu sim, que bom!
Como dissemos no início do post, esse é um dos primeiros passos para realizar contratações bem sucedidas nessa frente… Mas, considerando a escassez de talentos que o mercado de TI enfrenta atualmente, sua empresa precisará ir além para encontrar os candidatos certos.
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