Em um mercado aquecido como o de TI, a briga pelos melhores talentos é das mais acirradas. Mas o que fazer quando, no meio do recrutamento, começam a faltar informações?
Não dá mais para usar achismo ou intuição para complementar os gaps de informação. Bem-vindo à era do recrutamento data-driven.
Nesse cenário, não é exagero dizer que o RH de sucesso remete à figura de uma ilha cercada de dados por todos os lados.
Mas, atenção: não “ilhado” dentro da empresa, e sim conectado a todos os departamentos e desempenhando um papel cada vez mais estratégico para o crescimento do negócio.
Difícil?
Por sorte, criar um processo de recrutamento data-driven não é tão complicado porque há um monte de programas e ferramentas para auxiliar na tarefa.
Lembre-se também que há muita informação à nossa disposição. Páginas como o LinkedIn e Glassdoor fornecem dados muito ricos sobre candidatos.
Especialistas garantem: quanto mais orientados por dados, maior o sucesso dos recrutamentos a partir de agora.
Mas o que é um recrutamento data-driven?
É construir um planejamento de contratação no qual toda a tomada de decisão sobre a contratação seja baseada em fatos e números.
As vantagens são muitas: eficiência, economia e mais qualidade na contratação.
Mostre-me as provas! Exemplos de caso de RH data-driven
JetBlue Airways
Bernard Marr, autor de livros como Big Data in Practise e The Intelligent Company, cita em um artigo na Forbes o exemplo de caso de RH orientado a dados da JetBlue Airways.
Ele conta que, inicialmente, havia a certeza de que a característica mais importante para contratação de um comissário de bordo era ser “fofo”.
Eis que, numa pesquisa da Wharton Business School, ao analisarem dados de consumidores, veio a revelação: o importante aos olhos do usuário era ter à sua disposição um funcionário prestativo, mais do que bonzinho. Alguém que resolvesse de forma rápida o seu problema ou necessidade.
Com essa informação, o funil de seleção foi ajustado com muito mais efetividade. A empresa passou a contratar candidatos mais alinhados com as suas necessidades e expectativas. Ganharam empresa e consumidor.
O engenheiro de produto da Apple, Burak Aslan, cita um artigo da Harvard Business Review no qual um dos protagonistas é o gigante da tecnologia Google.
O destaque foi no uso de People Analytics, dados sobre comportamento dos colaboradores no ambiente de trabalho.
O que o Google queria saber era o que fazia de alguém um bom gestor. De início, conta Aslan, muitos do time imaginavam que uma empresa tão engineer-driven não precisava de gestores.
Até que a equipe de People Analytics veio com a notícia: não apenas havia identificado as características essenciais a um bom gestor quanto a importância deles, mesmo em uma organização tão horizontalizada como o Google.
Checklist das vantagens do recrutamento data-driven
-Qualidade da contratação
-Otimização do budget
-Assertividade na tomada de decisão
-Descobrir gargalos da atração e seleção
-Aumento de produtividade
-Ajuste em todo o processo de recrutamento e seleção
O desafio de construir um processo de recrutamento data-driven
Por onde começar, é o que muita gente se pergunta.
Vamos lá:
O primeiro passo é ter como medir os dados. Para isso, a escolha das métricas é fundamental. Sem elas, não há como medir a efetividade de seu processo.
Ainda em relação a métricas, é preciso ter na ponta do lápis:
– O tempo gasto na contratação
– A fonte que originou a contratação
– O custo da contratação
– As ofertas aceitas em relação às oferecidas
Falamos sobre como calcular o rendimento de seu recrutamento neste post.
E batemos na tecla:
Recrutamento que leva à contratação ideal só existe com processos bem definidos, intelligent tools e KPIs – Key Performance Indicators, que meçam e sinalizem pontos a serem revistos.
>>Leitura recomendada:
O que é um recrutamento digital? Funciona, ou é uma ação sem retorno? Leia aqui!
Recrutamento é ciência
Aqui na Geekhunter, nossos especialistas que vivem o dia a dia do recrutamento de desenvolvedores e profissionais de tecnologia em geral. Eles costumam dividir em 4 grupos os profissionais de atração e seleção:
-Os empenhados em medir o processo de recrutamento, mas fazem de forma inadequada ou equivocada;
-Os que ainda insistem no feeling e intuição como grandes fatores de tomada de decisão e, medem de forma incompleta;
-Os que não medem por nem saber por onde começar;
-Os que, por sorte, rumam em direção ao topo do ranking e se preparam para ser a maioria: medem seus processos de ponta a ponta.
Recrutar com inteligência
Não tem como falar de recrutamento data-driven sem citar a automação, que tem se mostrado um forte aliado dos recrutadores – e não uma ameaça, como alguns temiam.
Com a automação possibilitada por soluções como a Geekhunter, o profissional data-driven colherá resultados superiores em todas as etapas – desde a seleção de currículos, o acesso a videos de entrevistas e testes online.
Já são mais de 2 mil empresas, como a Mercado Livre, Blueticket e Netshoes, e cerca de 50 mil profissionais cadastrados na plataforma, dos quais apenas os top 5% estarão disponíveis ao cliente.
Quer deixar se recrutamento ainda mais data-driven? Conheça a Geekhunter: