Na corrida pelos melhores talentos do mercado, sai na frente quem tem mais informações ao seu dispor. Afinal, quanto mais rico for o acesso a dados, mais será possível otimizar os processos seletivos e assegurar ganhos operacionais relevantes.
Dessa forma, é justamente nesse contexto que entra o chamado recrutamento preditivo, uma abordagem que vem ganhando força e adeptos também no Brasil.
O que é recrutamento preditivo?
Antes de tudo, é importante entender a base dessa prática. O recrutamento preditivo depende diretamente de conhecimento teórico. De nada adianta sair em busca de profissionais ideais se o seu próprio time não sabe o que procurar — ou como procurar.
Em resumo, trata-se de basear o processo de recrutamento na análise de dados prévios. Esses dados, disponíveis em grande volume, ajudam a detectar tendências de comportamento, ao observar padrões registrados anteriormente.
Como o recrutamento preditivo funciona na prática?
Você pode estar se perguntando: “Em português claro, como isso me ajuda no dia a dia?”
A resposta é simples. Essa abordagem aumenta significativamente as chances de encontrar os melhores candidatos. Além disso, isso é ainda mais relevante em áreas onde há muitas vagas e poucos profissionais qualificados — como acontece frequentemente com programadores.
Por que utilizar recrutamento preditivo?
Direto ao ponto: porque os dados estão disponíveis — basta saber como reuni-los, analisá-los e usá-los com inteligência.
Imagine o seguinte cenário: o candidato ideal para sua vaga está, neste momento, prestes a aceitar uma proposta de outro processo seletivo mais ágil. E se você perder o timing, ele pode sair totalmente do seu radar.
Além do mais, a quantidade de dados disponíveis só tende a crescer. Segundo uma pesquisa da Gartner, espera-se um aumento de 800% no volume de dados nos próximos cinco anos. E mais: 80% dessas informações estão desordenadas, soltas, esperando por alguém que consiga garimpá-las com estratégia — em postagens de redes sociais, e-mails, currículos, vídeos e muito mais.
Recrutamento preditivo economiza tempo
Você quer outro bom motivo? A economia de tempo.
Uma pesquisa da Ideal mostrou que é possível economizar até 23 horas de trabalho ao adotar o recrutamento preditivo, principalmente nas duas primeiras etapas do processo.
Veja a comparação abaixo:
Atração de talentos:
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Manual: 1h30 (postando anúncios e pedindo indicações)
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Preditivo: 15 minutos (usando plataformas como a GeekHunter)
Triagem de currículos:
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Manual: 23 horas (classificando e pré-selecionando candidatos)
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Preditivo: 1 hora (automatizando a pré-seleção)
Quais são as vantagens do recrutamento preditivo?
Além da economia de tempo, há um ganho significativo na qualidade das contratações. Isso acontece porque, ao relacionar os dados do ciclo de vida do colaborador com o processo seletivo — como produtividade, engajamento e desempenho —, é possível criar modelos preditivos altamente eficazes.
Consequentemente, a melhoria nos perfis dos candidatos se torna uma consequência natural da análise eficiente de dados.
Os quatro tipos de análise de dados no recrutamento preditivo
Para entender melhor como funciona essa inteligência por trás do processo, especialistas destacam quatro tipos principais de análise de dados:
1. Análise preditiva
É a que prevê o que pode acontecer. Utiliza mineração de dados, informações históricas e estatísticas para identificar padrões e prever comportamentos futuros.
Pergunta que responde: o que vai acontecer?
2. Análise prescritiva
Além de prever o futuro, busca antecipar as consequências de cada ação possível.
Pergunta que responde: o que deve ser feito?
3. Análise descritiva
Analisa os dados disponíveis no presente, ajudando a compreender o que já ocorreu.
Pergunta que responde: o que aconteceu?
4. Análise diagnóstica
Permite avaliar causas e identificar o que funcionou (ou não), ajustando a estratégia conforme necessário.
Pergunta que responde: o que fez isso acontecer?
O uso de Analytics no recrutamento de grandes empresas
Empresas como o Google já utilizam o Analytics para transformar seus processos seletivos. Afinal, com mais de 2 milhões de currículos recebidos por ano, a gigante da tecnologia precisa de dados organizados para tomar boas decisões.
De acordo com o Korn Ferry Institute, os objetivos do Google com o uso de dados são claros:
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Aumentar o volume de candidatos qualificados.
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Melhorar a tomada de decisão ao identificar os melhores talentos.
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Garantir uma excelente experiência para os candidatos.
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Tornar o processo de recrutamento mais rápido e eficiente.
O fator humano ainda é indispensável
Apesar da tecnologia, é essencial lembrar: o toque humano continua sendo decisivo.
Instituições como o Korn Ferry Institute reforçam que é preciso saber filtrar quais dados realmente importam. Um exemplo disso é o LinkedIn — repleto de informações, mas muitas vezes rasas e irrelevantes.
Dean Carter, do Grupo Sears, define bem:
“Se formos basicamente Analytics, tomaremos decisões erradas. Se formos apenas por instinto, também. O sucesso está no equilíbrio entre os dois.”
Ou seja, os dados aumentam a base de candidatos, mas a interpretação humana é que garante a melhor escolha.
A ajuda de especialistas faz toda a diferença
Até aqui, já deu para perceber: não adianta ter uma avalanche de dados se você não sabe o que fazer com eles.
Por isso, contar com especialistas em recrutamento tech, como a GeekHunter, é um diferencial competitivo poderoso.
A Geek atua em todas as etapas do processo seletivo de tecnologia: triagem, recrutamento, aplicação de testes, entrevistas, propostas e contratação.
Em média, são necessárias apenas cinco entrevistas por contratação, graças à assertividade nas indicações.
Empresas que já utilizam recrutamento preditivo com a GeekHunter
Marcas como Amazon, Mercado Livre, Guiabolso, Peixe Urbano, Centauro, entre outras, já contam com o time da GeekHunter para otimizar seus processos de contratação, com alto índice de retenção e engajamento.
Conclusão: transforme seu recrutamento com dados
O recrutamento preditivo é muito mais do que uma tendência — é uma revolução silenciosa no RH. Ele permite tomadas de decisão mais rápidas, eficientes e assertivas, elevando o padrão das contratações na sua empresa.
Portanto, se você quer atrair os melhores talentos, precisa transformar seu processo seletivo com inteligência de dados. E, para isso, conte com quem entende do assunto.