O onboarding é o processo de apresentação, adaptação e orientação de novos profissionais à cultura de sua empresa. Já o onboarding remoto é a virtualização total do processo.
O onboarding tem início no processo de recrutamento e seleção e merece uma atenção ainda maior quando o assunto é trabalho remoto.
Leia também: Como ter sucesso no onboarding de desenvolvedores.
Onboarding online exige ainda mais de seu time
O recrutamento durante a pandemia é desafiador.
Antes de tudo, é necessário saber que o processo de recrutamento e seleção envolvem características adversas que não costumam estar presentes em situações antes classificadas como habituais.
O onboarding para trabalho remoto, assim, exige ainda mais empenho e dedicação por parte da equipe de recrutamento.
Seu time não está próximo o suficiente do candidato para orientá-lo nos mínimos detalhes, justamente por isso que o nome do modelo remoto se chama remoto.
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Como implementar o onboarding remoto em tempos de pandemia
Antes da pandemia existiam empresas que já praticavam o modelo remoto de trabalho, outras que consideravam isso uma possibilidade, algumas em transição e muitas que sequer cogitavam a aplicação do processo.
Mas o mundo mudou e a logística de trabalho também. Novas bases foram implementadas e estabelecidas inspiradas em cases de sucesso ou experiências próprias das companhias.
O onboarding remoto em tempos de isolamento social tende a ser planejado de acordo com alguns momentos-base, como:
1- Antes do candidato entrar para a empresa
É o momento antes de tudo acontecer, o onboarding a distância nesta etapa deve ser pensado como uma preparação, como um aquecimento antes de uma partida competitiva de alguma modalidade esportiva.
É ideal que deixe tudo preparado anteriormente para que nada atrapalhe o profissional quando chegar sua vez de agir.
Isso inclui informar os outros profissionais da empresa de que um novo membro irá participar do time.
E isso não se resume a falar somente o nome do profissional e alguns dados genéricos de maneira fria, sem criar expectativas.
Na GeekHunter, é prática comum que o novo Geek – como são chamados os profissionais que vestem a camisa da GeekHunter – grave um vídeo falando sobre alguns aspectos pessoais e, inclusive, conte alguma história engraçada.
São detalhes, mas ajudam a ter um time mais entrosado e unido antes mesmo do primeiro dia de trabalho.
2- O primeiro dia de trabalho
Agora a bola já está rolando e você precisa dar o suporte necessário para que tudo ocorra bem.
Se sua equipe planejou o suficiente antes do profissional começar a trabalhar então não esqueceram de suas ferramentas para o home office, certo?
Em seu primeiro dia como um novo integrante da equipe, ele precisa de, no mínimo, um computador para trabalhar sem dificuldades.
3- Os dias seguintes
Existe uma latência natural no onboarding, nem tudo é resolvido num primeiro momento.
Algumas atividades demandam mais tempo que outras e no caso do onboarding remoto elas podem exigir ainda mais de tempo.
Por isso, é importante que você deixe sempre uma janela de tempo como margem para ajudar o profissional mesmo após o primeiro ou os primeiros dias de trabalho, dependendo de seu modelo de onboarding.
Com estas três etapas abordadas acima, sua equipe de recrutamento podem visualizar e projetar com sucesso uma excelente dinâmica de integração, mas isso não é tudo.
Além dos fundamentos do onboarding remoto
Já foram apontadas as bases para o modelo remoto, mas vamos além disso.
O onboarding remoto requer alguns detalhes além disso. É necessário permanecer atento em alguns detalhes na comunicação para evitar ruídos, como:
O contexto específico de cada atividade
É importante que o profissional seja orientado sobre a finalidade de cada ação das atividades do onboarding.
- Qual o propósito?
- Por que é importante realizar determinada tarefa?
- Qual a ordem prioritária das ações?
- Qual o prazo?
- A quem recorrer em casos de dúvidas?
- A quem entregar após finalizar?
Esclareça o processo a fim de minimizar as dúvidas e otimizar a jornada do novo integrante no time.
O papo deve ser direto ao ponto
Não dê margem para ruídos de comunicação.
Nesse ponto vale salientar que quanto mais dados você disponibilizar para o profissional, mais conteúdo ele deverá processar e mais chances terá de confundir as coisas gerando dúvidas.
Portanto, menos é mais.
Mas não é simplesmente menos informação no sentido literal do termo, mas entregar exatamente tudo o que ele precisa, sem fugir do objetivo principal.
É otimizar a comunicação e primar por qualidade nos detalhes contra a quantidade desnecessária de informações.
Estabeleça expectativas claras e seja transparente sobre tudo o que você espera. Desta forma, você evita a ambiguidade e erros de interpretação.
Ajude a formar elos
É comum que novos profissionais fiquem confusos e não saibam direito a quem pedir informações sobre uma determinada área num time.
Até já falamos disso aqui, mas é preciso reforçar: deixe claro a quem pedir ajuda.
Alguns exemplos:
- Erro de texto em algum artigo de blog? Procurar o conteudista.
- Dúvida sobre o conteúdo de algum anúncio? Chamar o redator publicitário.
- Sugestão de arte em alguma página? Acionar o designer.
- Precisa de uma informação técnica? Falar com um desenvolvedor.
São apenas alguns exemplos para ilustrar a cadeia de elos que você pode ir montando conforme a estrutura organizacional de sua empresa.
Reforçando os pontos de contato e deixando claro sobre o que cada um faz no time, você constrói uma equipe mais forte e otimiza o onboarding remoto.
Pontos positivos do onboarding remoto
E se você ainda não experimentou o onboarding remoto ou ainda tem dúvidas sobre o processo, saiba que existem alguns pontos positivos que vão fazer você não querer mais voltar atrás, como:
Cultura de aceleração de processos
E aqui não estamos falando apenas do onboarding em si, mas do efeito dominó que ele tende a causar em todos os processos da empresa.
No mundo digital tudo gira mais rápido, os processos são naturalmente acelerados.
E pelo fato do onboarding remoto ser o primeiro contato direto do profissional com sua empresa dentro do ambiente profissional, isso tende a gerar um fator acelerador.
Ou seja, ele já entra no ritmo do time, sem precisar esperar, por exemplo, uma determinada pessoa estar presente presencialmente para que determinada tarefa seja cumprida.
Mais autonomia e menos amarras
No onboarding online, o profissional tende a ter mais liberdade e oportunidades de realizar as tarefas conforme preferir.
Isso elimina a sensação de ter alguém supervisionando diretamente ou de se sentir um pouco fora do time enquanto todos trabalham em atividades do dia a dia enquanto ele pratica o onboarding.
No mundo digital, remotamente, ele tende a se concentrar mais em seus afazeres e menos nos outros. Otimizando o tempo de entrega e desenvolvimento para poder começar para valer.
Menos distrações
Quando tudo é novidade, é comum que o profissional se deslumbre com o ambiente novo de trabalho ou com os novos colegas.
É normal, é o nosso cérebro se adaptando ao novo cenário, buscando por novas ameaças e identificando soluções para nossos instintos primitivos.
No caso do onboarding remoto, o profissional já está em seu “habitat padrão”, confortado e focado a entregar sua missão.
O processo todo tende a ser mais rápido, mais livre e entregue com mais qualidade.
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